O Rap é ferramenta de mudança e construção das periferias, um movimento que cresceu de dentro para fora. As lutas presentes nas composições mostram, de formas variadas, o cotidiano e o avanço das histórias, individuais e coletivas, da quebrada. A comercialização do gênero pode, às vezes, diluir suas mensagens originais de resistência e conscientização. No entanto, muitos artistas continuam fieis às suas raízes, utilizando das composições com compromissos e responsabilidades que vão para além da fama. Nesse episódio trouxemos dois artistas que fazem isso com excelência e consciência: Mema Fita e Duzzão.
Mema Fita nasceu em Lima, no Peru, mas hoje é cria da Zona Sul de São Paulo. Se apresentou pela primeira vez aos 15 anos e lançou a primeira mixtape em 2014, intitulada A Mema Fita Mixada. Já se apresentou no programa Manos e Minas, da TV Cultura e ganhou 2 prêmios no Festival de Clipes e Bandas de 2015, nas categorias de “Melhor Música”. Duzzão é atuante da cultura a mais de 15 anos, iniciou sua carreira solo em 2013 com o lançamento do single “Quebrada Conturbada”. O rapper também atende pelo pseudônimo de 2Z ou Professor, já que possui graduação em letras. Durante sua caminhada já fez shows por todas as regiões de São Paulo, os mais marcantes foram: Programa Manos e Minas, abertura do show do Emicida no Memorial da América Latina, abertura do show do Dexter em São Sebastião, dentre outros.
O projeto Manda Cultura foi contemplado pela 7° Edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura.
Direção Audiovisual: Muller Silva
Produção: Rose Martins
Apresentação: Gisele Alexandre e Beatriz Monteiro
Cenário: Crica Monteiro, Frenesi, Zizi Marley e Bicho Ruim
Estúdio: Dois Neguin Filmes